Está indisposto? Tome um complexo vitamínico. Quer abrir o apetite ou simplesmente garantir boa saúde? Use vitaminas.
Quem nunca ouviu um desses conselhos e tantos outros relacionados às vitaminas sintéticas compradas em farmácias? Mas essas dicas não passam de mitos. Embora muita gente tenha o hábito de consumir os produtos, especialistas não recomendam seu uso para quem está com a saúde em dia. Segundo o coordenador do Centro de Referência da Saúde do Idoso do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Edgar Nunes de Moraes, as vitaminas são sim essenciais para a vida e estão diluídas nos diversos alimentos que consumimos diariamente. Para isso, a pessoa deve ter uma alimentação equilibrada. A suplementação vitamínica só é indicada para quem tem alguma deficiência nutricional. Algumas pessoas apresentam deficiência de vitaminas porque não se alimentam bem ou porque o organismo não dá conta de absorver por causa de alguma doença ou dificuldade do corpo. Para essas pessoas receitamos os suplementos. Ter uma alimentação equilibrada é “praticamente impossível” não conseguirmos todas as vitaminas de que precisamos. O médico diz que muitas pessoas saudáveis que usam vitaminas até afirmam sentir melhora, mas isso pode não passar de um efeito placebo. Segundo ele, uma das deficiências mais comuns é a de vitamina D, presente no leite e sintetizada pelo sol, e de grande importância para os ossos. “Na hora da pasteurização do leite ela é destruída, então muitos fabricantes têm que acrescentá-la novamente. O cálcio, que não é vitamina, mas um mineral muito importante para cabelos, unhas, dentes e para evitar doenças ósseas, como a osteoporose, geralmente é consumido de forma sintética. Sua ausência é notada em organismos de pessoas que consomem poucos lácteos, mas ele pode ser encontrado em outros alimentos, como os brócolis, o espinafre, o queijo de soja (tofu), a couve e a laranja. A dose ideal de cálcio é de cerca de 500mg a 1g por dia, o que equivale entre duas e quatro xícaras de leite. A deficiência de vitamina B-12 tem prevalência crescente na faixa etária de 25 a 60 anos, e acomete cerca de 10% da população acima de 65 anos. Mas estudos norte-americanos demonstram que pelos menos 1% da população de idosos desenvolve consequências graves da doença, como distúrbios neurológicos e psiquiátricos e anemia megaloblástica (do glóbulo vermelho que se encontra na medula óssea). A vitamina B-12 é absorvida pelo trato gastrointestinal a partir de alimentos como leite, carnes e ovos.
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